Autárquicas 2025
Habitação Pública, arrendamento acessível: 400 novas casas em 4 anos
É essencial apostar na criação de habitação pública em Ovar, na continuidade do programa 1º Direito, que na essência está a reabilitar habitação social preexistente e que estava muito degradada, mas também na criação de novos polos de habitação, privilegiando zonas já urbanizadas e infraestruturadas, orientada para a classe média e na modalidade de arrendamento acessível. A par de outras medidas, esta será a forma de no município podermos para fazer frente à crise habitacional e à especulação imobiliária, em linha de convergência com cidades centro e norte europeias, com valores entre 15% e 50% de habitação pública.
Ação Climática: Reflorestar com os lucros da nossa Floresta
Outro aspeto muito “batalhado” tem sido a questão da gestão florestal, que tem sido menosprezada, apesar dos enormes encaixes financeiros que a extração de madeira e resinagem têm proporcionado, quer às autarquias, quer ao próprio ICNF. Temos vindo a propor, entre muitas matérias de detalhe técnico, o reinvestimento na gestão florestal das receitas colhidas pela nossa floresta, chamando à co-ação “atores” locais e regionais, nomeadamente associações ambientais e a própria academia. Simplesmente não podemos ficar de braços cruzados com a imposição de extração de mais de 362 hectares (ha) do nosso pinhal (PFDO) até 2038!
Felizmente temos tido uma grande reação de indignação da nossa população. Já o executivo municipal do PSD tem-se manifestado “totalmente alinhado” com este Plano de Gestão Florestal, operacionalizado pelo ICNF. Mas pior, este executivo municipal veio recentemente pedir a desafetação de mais de 62ha de floresta do PFDO, a propósito da venda de uma fatia de 20ha a uma poderosa empresa de espumas, num negócio nada transparente e grosseiramente ruinoso para o erário público, que obriga a CM a entregar o tal terreno livre de ónus, já convertido para solo urbano – industrial (PDM), em troca de apenas 1.5 milhoes de euros, ou seja, 8x a 10x menos que o valor mínimo estimado de mercado. E juntou ao "pacote" a “fantástica” compra de 80ha de floresta na Serra da Malcata (Penamacor) por 200 mil euros, para oferecer de bandeja ao ICNF, como medida de compensação. No final de contas, ficamos tod@s a perder mais de 10 milhões de euros, e não ficámos sequer acionistas da empresa!
Saúde Municipal: Reabertura da Urgência Hospitalar
Finalmente a prioridade da Reabertura da Urgência hospitalar (Hospital Dr. Francisco Zagalo, Ovar) que tem mostrado, de forma particularmente evidente, quem veste a camisola dos vareiros e quem veste a camisola do partido. Recordamos que nos últimos anos, e em particular no passado mês de outubro, a propósito da negociação do Orçamento de Estado, o Bloco de Ovar fez chegar à Assembleia da República uma proposta de Reabertura da Urgência hospitalar e outras medidas de valorização da saúde municipal. Foi o PSD do deputado Salvador Malheiro quem chumbou essa proposta, acompanhado pela indiferença da abstenção do PS. Quando trouxemos este assunto à A.M.Ovar, vieram todos, muito indignados, dizer que os respetivos partidos em Lisboa eram diferentes dos de Ovar! A verdade é que “o Bloco só tem uma cara”, aqui, em Lisboa ou em Bruxelas, e assumimos o compromisso de “voltar à carga” junto da ministra e na A.R., para que os mais de 55 mil vareiros também tenham direito à assistência de urgência e a cuidados de Saúde de proximidade.
Mário Manaia cabeça de lista à Câmara Municipal de Ovar
Mário Manaia, residente em Esmoriz (Ovar), fez percurso académico no ensino público, conservatório de música e na Universidade de Coimbra, onde se licenciou em Arquitetura, tendo mais tarde feito especialização em “Arquitetura e Sustentabilidade”, na UPC de Barcelona. Para além de uma larga experiência profissional no campo da Arquitetura e coordenação de projetos de especialidades, foi bolseiro de Investigação da UC na área de Eficiência Energética de Edifícios, sendo co-autor de vários artigos científicos e laureado pela U. Aveiro - Jornadas Casa Passiva 14’.
Na frente cívica, incorporou várias Associações de Estudantes, e já em 2007, cofundou a Associação sem fins lucrativos “Maranimais” – ajuda, proteção e alojamento a animais em situações de risco e reintegração de animais vítimas de abandono e maus-tratos. Desde 2021 é deputado municipal do BE na Assembleia Municipal de Ovar, e mais recentemente contribuiu para a organização e fundação da Associação “+ Pinhal”, que nasceu da indignação cidadã pela gestão danosa da floresta pública do Perímetro Florestal das Dunas de Ovar.
Sofia Escudeiro cabeça de lista à Assembleia Municipal de Ovar
Sofia Escudeiro, residente na Tijosa (Ovar), é finalista do curso de Direito na Universidade Lusíada do Porto.
Amante do seu concelho, cresceu junto à Ria, o que lhe despertou, desde cedo, uma atenção particular face às fragilidades ambientais e sociais do território. Essa vivência no seio do meio natural e da comunidade, tem vindo a moldar a forma como encara os desafios locais, florescendo a sua sensibilidade feministae a empatia com a justiça social.
Na frente cívica, tem sido ativista em diversas frentes, desde o Núcleo de Estudantes de Direito da sua faculdade, ao Clube da Europa. Nesta, destaca-se a proporção do desenvolvimento de trabalhos e atividades para o desenvolvimento da cidadania europeia ativa, consolidado com visitas ao Parlamento Europeu de Bruxelas e em Estrasburgo, assim como um intercâmbio com jovens de outras nacionalidades europeias.
Em 2021 integrou as listas do BE aos órgãos autárquicos do município de Ovar, tendo integrado o Grupo Municipal do BE na Assembleia Municipal de Ovar e desenvolvido trabalho e representatividade, na qual se evidenciam as intervenções sucessivas nas comemorações municipais do 25 de Abril.
A ligação profunda à sua terra, aliada à formação jurídica, confere-lhe uma visão critica dos problemas, o que despoletou o compromisso pela construção de um futuro mais justo, igualitário e sustentável, a começar pelo seu município.
Desde 2021, integra o Grupo municipal do BE na Assembleia Municipal de Ovar.
Carlos Veiros cabeça de lista à Assembleia de Freguesia de Ovar
Carlos Veiros, residente na Ribeira de Ovar, pai de 2 filhos e 4 netos, é um histórico ativista de Esquerda no país. Foi militante da UDP no pós-25 de Abril de 74, dirigente associativo desde 1978, foi dinamizador da Comissão de Trabalhadores na RABOR - Motores elétricos - desde 1980, dirigente sindical no Sindicato das Indústrias Elétricas do Centro entre 1989 e 2001, e finalmente, aderente e ativista do BE desde a sua fundação.
Tem estado no centro da barricada nas lutas laborais: no despedimento coletivo da EFACEC em 1992 com mais 26 trabalhadores, na contestação em tribunal, sem nunca desistir até ao Supremo Tribunal de Justiça em 2001.
O seu ativismo político ativo levou-o a encabeçar a Candidatura à C.M. Ovar em 1994, pela UDP.
Durante as últimas décadas, tem feito um enorme esforço educativo das novas geraçõesem torno dos valores de Abril,da nossa história de lutas operárias, e na transferência de conhecimento em muitas áreas do saber, artísticas e da experiência humana. Tem sido membro ativo de Comissões concelhias do BE em Ovar, bem como Presidente da Associação Cultural e Recreativa da Ribeira de Ovar.
“Sempre na vida para servir a comunidade, e jamais para me servir dela”.
| Anexo | Tamanho |
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| 2025_08_13_nota_imprensa_autarquicas_2025.pdf | 210.01 KB |
| folheto_concelhio_2025_a3_v2_lowres.pdf | 653.87 KB |
| ovar-folheto-freguesia.pdf | 363.08 KB |
